Fotografias da aNa, publicadas no seu indispensável mEiA vOlTa e…
aNa
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João, assim fico sem jeito. 🙂 muito obrigada.
Muito bonitas, as imagens. Parabéns 🙂
foi um bom momento de solidão e catarse. sozinha na praia, quando já toda a gente ia para casa. soube-me tão bem que nem imagina.
Creio que imagino ou que, pelo menos, me relaciono com o sentimento.
O momento mais feliz da minha semana é chegar a “mi pátria chica” (para a obrigar a ir ao site ver…:-)) e abrir as minhas janelas para o mar.
Como agora mesmo, nesta noite escura, fria e chuvosa. O Mundo parece melhor.
e acha que eu ainda não fui lá ver as fotos??? brincalhão. e sortudo, pela paisagem que tem de frente. mas eu acredito que a sorte se merece. 🙂
Hoje acendi a lareira e ainda não mexi pé daqui …
Ah, e as imagens do plano mais distante são mesmo da minha janela (virada para o mar, como o fado do Tristão da Silva)
(cem anos que eu viva, não posso esquece-lo)
Cem anos que eu viva não posso esquecer-me
Daquele navio que eu vi naufragar
Na boca da Barra tentando perder-me
E aquela janela virada pró mar
Sei lá quantas vezes desci esse Tejo
E fui p´lo mar fora com a alma a sangrar
Levando na idéia os lábios que invejo
E aquela janela virada pró mar
Marinheiro do Mar Alto
Quando as vagas uma a uma
Prepararem-te um assalto
P´ra fazer teu barco em espuma
Reparo na quilha bailando na crista
Das vagas gigantes que o querem tragar
Se não tens cautela não pões mais a vista
Naquela janela virada pró mar
Se mais ainda houvesse mais fortes correra
Lembrando-me em noites de meio luar
Dos olhos gaiatos que estavam à espera
Naquela janela virada pró mar
Mas quis o destino que o meu mastodonte
Já velho e cansado viesse encalhar
Na boca da barra e mesmo defronte
Naquela janela virada pro mar
Marinheiro do mar alto
Olha as vagas uma a uma
Preparando-te um assalto entre montes de alva espuma
Por mais que elas bailem numa louca orgia
Não trazem desejos de me torturar
Como aquela doida que eu deixei um dia
Naquela janela virada pró mar
Escreve (muito) bem, tem um sentido de humor afiado, é genuína e frontal, fotografa e gosta de fotografia, conhece letras de fados. Tem algum defeito ( para alem do Sporting, claro…)? 🙂
eu tenho um tique que é associar sempre uma canção a qualquer coisa que se diga. o que quer dizer que sei muitas músicas. 😉
mas neste caso, eu conheço o fado. de há muitos anos, que essa é uma das vantagens que a idade nos traz: conhecimento e, esperemos, sabedoria.
tenho imensos. o do Sporting, provavelmente, será o menor. 😉
Curiosamente, eu, que sou incapaz de me lembrar de uma data sequer, retenho letras inteiras ou fragmentos de letra de centenas de canções, algumas desde criança, e ao tempo que isoo já foi… (sei quem ele é, Madalena Iglesias, receba as flores que ele dou, Nelson Ned, os meus óculos de sol, Natercia Barreto, são alguns dos casos mais emberacosos).
Mas fico mais tranquilo por saber que tem muitos defeitos, não há nada mais triste que a suposta perfeição pelos parametros da sociedade actual. (E o Sporting não conta como defeito, é apenas uma maldição, creio eu :-))
sei essas todas e mais algumas. é um festival. 🙂
ai o Nelson Ned. acho que Luanda parou quando ele lá foi! 🙂
“mas o que é que voce vai fazer domingo à tarde?” ahahaha.
entretanto mandei-lhe um mail a propósito da maldição. 😉
Acender uma vela na Muxima ?
quero chegar de madrugada, para ver o sol raiar
Maria Rita, Maria Rita
Eu pergunto à multidão
Mas ninguém a viu passar