The Prince

Cristiano Ronaldo, um Principe, o orgulho de todos nós.

Tantas vezes perfidamente desvalorizado no seu próprio país – a eterna lengalenga de que nāo faz o mesmo na selecção que faz no clube onde joga, como se as coisas fossem comparáveis – pela habitual cretinice auto-destrutiva de que temos tantas campeões nacionais, Ronaldo deu mais uma lição de grandeza e dimensão pessoal, agora de smoking, sem as as botas calçadas.

Para a festa ser perfeita, só faltou uma uma presença em corpo. A do King.

André Carrilho

André Carrilho assina uma ilustração na revista norte-americana ‘Vanity Fair’ de março, retratando celebridades norte-americans na praia de Malibu. Entre outros, de uma lista fornecida pela própria revista, figuram Jay-Z e Beyoncé, Brad Pitt e Angelina Jolie, Sean Penn, Will Smith, Tom Hanks, Julia Roberts, Robert Pattinson e Kristen Stewart e o cantor Justin Timberlake.

O processo criativo é revelado num vídeo interessantíssimo dirigido pelo próprio artista portugûes, aqui  Malibu by André Carrilho.

“É o trabalho mais importante que já fiz. Tive dois meses para fazer isto e como foi o trabalho mais importante que fiz até hoje decidi fazer um vídeo que registasse o processo, todos os passos. Fiz uma surpresa e mostrei à revista, que gostou muito e decidiu colocá-lo também na página”, explicou André Carrilho à agência Lusa.

André Carrilho, 38 anos, é um conceituadíssimo ilustrador, cartoonista, caricaturista e realizador de aninação português, com uma carreira internacional de sucesso. da actualidade. Além da Vanity Fair, na qual assina regularmente uma caricatura, André Carrilho publica ainda, nos Estados Unidos, em publicações como New Yorker, Los Angeles Magazine e Harper’s.

A ilustração da praia de Malibu com estrelas de Hollywood tornou-se um histórico marco editorial na Vanity Fair, apenas concessionada a artista de génio. A distinção de André Carrilho é, por isso, excepcional.

A versão original, de 1933, por Miguel Covarrubias.

A versão de 1995, por Robert Risko.

Divirtam-se a identificar os retratados !

Liberdade de Imprensa

Dependendo da perspectiva… pode não ser um valor universal

Pois é …

Gostava de poder creditar a autoria deste cartoon, mas não consegui descobrir o autor. Se alguém souber, agradeço a informação.

Niemeyer por Outros

Óscar por Chico

“A casa do Oscar era o sonho da família. Havia um terreno para os lados da Iguatemi, havia o anteprojeto, presente do próprio, havia a promessa de que um belo dia iríamos morar na casa do Oscar. Cresci cheio de impaciência porque meu pai, embora fosse dono do Museu do Ipiranga, nunca juntava dinheiro para construir a casa do Oscar.

Mais tarde, em um aperto, em vez de vender o museu com os cacarecos dentro, papai vendeu o terreno da Iguatemi. Desse modo a casa do Oscar, antes de existir, foi demolida. Ou ficou intacta, suspensa no ar, como a casa no beco de Manuel Bandeira.

Senti-me traído, tornei-me um rebelde, insultei meu pai, ergui o braço contra minha mãe e saí batendo a porta da nossa casa velha e normanda: só volto para casa quando for a casa do Oscar!

Pois bem, internaram-me em um ginásio em Cataguases, projeto do Oscar. Vivi seis meses naquele casarão do Oscar, achei pouco, decidi-me a ser Oscar eu mesmo.

Regressei a São Paulo, estudei geometria descritiva, passei no vestibular e fui o pior aluno da classe. Mas ao professor de topografia, que me reprovou no exame oral, respondi calado: lá em casa tenho um canudo com a casa do Oscar.

Depois larguei a arquitetura e virei aprendiz de Tom Jobim. Quando minha música sai boa, penso que parece música do Tom Jobim. Música do Tom, na minha cabeça, é casa do Oscar”.   (Chico Buarque de Hollanda)

 

Óscar por Alegre

Gostava de estabelecer entre as palavras e o silêncio
aquelas proporções que Oscar Niemeyer consegue
entre volumes e não volumes entre cheios e vazios.

Gostava de inventar linguagem dentro da linguagem
como Niemeyer inventa espaço dentro do espaço.
Mas como criar na escrita o nunca escrito?
Gostava meu caro Oscar Niemeyer
de pegar na caneta e fabricar um pouco de infinito
fazer com sílabas e fonemas
o que você faz com traços e com esquemas.
Mas eu não posso meu caro eu não posso ou não sei
construir uma cidade com poemas.

Tão pouco sei se Deus tem mão e se desenha
não sei sequer se existe ou simplesmente
deixou para Oscar Niemeyer
o oitavo dia da criação.
Mas é o que parece quando você faz um croqui
e depois é Brasília
uma catedral um museu uma mulher
ou uma casa em Canoas.

Com Oscar Niemeyer o Brasil é mais Brasil
o mundo se refaz se reinventa se revoluciona
contra a injustiça contra a opressão contra a fealdade.
Cada projecto seu é um acto de harmonia
traço a traço você subverte o espaço
e semeia a beleza na desordem estabelecida.
Consigo é possível a utopia
consigo a arquitectura é outra vida.

(Manuel Alegre)

 

Eu também …

Todos com Snoopy contra o spam !!!

Peanuts, by Charles Schulz

23º AMADORA BD

Fazem o favor de não perder !!!
Está tudo aqui

O Caminho do Euro

Jean Galvão, in Folha de S. Paulo

PortoCartoon 2012

O PortoCartoon deste ano, já na sua 14ª edição, tem como tema principal “RICOS, POBRES, INDIGNADOS”.

De um conjunto de belíssimos trabalhos apresentados a concurso, aqui ficam os premiados:

Grande Prémio PortoCartoon

Alessandro Gatto – Itália

La Scalla

2º Prémio

Felipe Galindo/Feggo – EUA

Global Warming

3º Prémio

Omar Turcios – Colômbia

S/título

3º Prémio

Valera Doroshenko – Ucrânia

S/título

Evolução da Técnica …

Non Sequitur by Wiley Miller