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Gazeta das Caldas

Mais uma vez, a Gazeta das Caldas fez uma simpática referência a este humilde filho da terra. Muito obrigado à Natacha e ao Zé Luís.

Fotógrafo caldense participa em mostra colectiva em Vilamoura

20121124-205237.jpgO caldense João Martins Pereira está a participar na exposição colectiva “Larger than Life” que está a decorrer desde 2 de Novembro na galeria Labirinto Contemporary, que fica no Hotel Parque das Laranjeiras, em Vilamoura (Quarteira).
O fotógrafo está a participar com quatro imagens. João Martins Pereira é economista, mas faz fotografia nas muitas viagens que realiza pelo mundo. Esta mostra integra fotografias, ilustrações e colagens. Estão presentes trabalhos de Ana Luísa Silva, Bruno Pereira, Carlos Correia, Carlos Farinha, David Rosado, Gabriel Colaço, Israel Guarda, Paulo Romão Brás, Possidónio Cachapa, Rita Redshoes e de Roy Andres Hofer. A curadoria da exposição, que poderá ser apreciada até ao dia 30 de Novembro, é da Drop d contemporary.
N.N.

Larger Than Life

Estas são as 4 imagens que terei expostas no evento Larger Than Life que inaugura já amanhã, 2 de Novembro.

As fotografias têm 100×70 cms e foram impressas no Viragem Lab., por mão de mestre.

Se passarem pelo Algarve entre 2 e 30 de Novembro, apareçam.

Event // LARGER THAN LIFE / “EXPOSIÇÃO COLECTIVA”
Date // 02/11/2012 > 30/11/2012
Venue // LABIRINTO CONTEMPORARY

Ana Luisa Silva
Bruno Pereira
Carlos Correia
Carlos Farinha
David Rosado
Gabriel Colaço
Israel Guarda
Paulo Romão Brás
Possidónio Cachapa
João Martins Pereira
Rita Redshoes
Roy Andres Hofer

Curadoria: Drop d contemporary

Adress: Hotel Parque das Laranjeiras
Entrada de Vilamoura – E.N. 125 Benfarras
8125-017 Quarteira Algarve
Portugal

Drop-D

Amanhã, 30 de Junho,  inaugura a exposição do Projecto Drop-D, de que já falei em post anterior, e onde fui gentilmente convidado a participar.

As três imagens que terei expostas são sobre a Dança Barong de Bali e foram feitas numa viagem à Indonésia, em 2011.

A Dança Barong é, porventura, a mais conhecida das danças-narrativas balinesas, evocando a eterna luta enre o Bem e o Mal e juntando dimensões históricas e mitológicas na mesma realidade. Tem, assim, várias versões e variantes em que é representada.

Em resumo, Rangda (o Mal) encarna o espírito de Calonarang, uma rainha-demónio mítica, condenada pela prática de magia negra. Rangda era mãe de Erlangga, Rei de Bali no século X.

Rangda reina sobre todos os espíritos maléficos e todos os demónios da selva e, segundo uma das versões, matou o próprio marido só por lhe ter apontado os dedos esticados da mão esquerda. Agora viúva, reuniu todas as forças da magia negra para combater o próprio filho, o Rei Erlangga

Erlangga, em grandes dificuldades perante as forças do Mal, pede a ajuda de Barong, uma criatura-leão que comanda os espíritos bons e as forças do Bem.

Barong luta com Rangda, o Bem contra o Mal, mas os poderes de ambos equivalem-se.

Barong reune um exército de soldados de Erlangga para a batalha. Os soldados têm como arma uma adaga de lâmina ondulada, afiada e envenenada, a kris (tambem dita, keris).

Rangda, a bruxa negra, lança um feitiço poderoso que faz com que os soldados de Erlangga tenham a tentação de virar as suas kris contra o próprio peito, suicidando-se. É a vez de Barong e das forças do Bem entrarem em cena com um contra-feitiço, tornando o corpo dos soldados resistentes às afiadas kris.

Barong vence, Rangda foge e o Bem triunfa sobre o Mal, restabelecendo a ordem.

Os balineses continuam até hoje a ter um respeito profundo pela dança Barong e acreditam que um dançarino-soldado de espírito fraco corre sérios riscos de não resistir ao feitço de Rangda,  mesmo protegido por Barong. Se isso acontecer, acaba por se ferir com a sua própria kris. 

Por outro lado, as máscaras usadas por Barong e Rangda na dança são consideradas sagradas. Antes de cada performance, as máscaras são benzidas com água santa do Monte Agung e são feitas oferendas. 

Para a exposição, optei por subverter um pouco a mensagem e apresento três fotografia de um personagem colorido, histriónico e travesso, o anão. Não sendo um papel principal,  no fundo é quase um separador entre cenas, atravessa toda a peça entre o utilitário (responsável pelo fogo, por exemplo) e o intrometido, importunando os personagens principais.

As restantes imagens podem ser vistas no site principal, na página “Olhar Outros Olhares” do “Baú de Memórias”, divididas em três galerias: A Dança, Backstage e Os Músicos.

Coming next …

20120610-211503.jpg

A convite do meu amigo David Rosado, um dos mais criativos e eclécticos artistas plásticos da nova geração, vou ter 3 imagens nesta exposição colectiva.

A imagem do convite, acima, faz parte da minha série sobre a “Barong Dance” de Bali, que podem ver no site.

Inaugura no dia 30. Se puderem, apareçam !!