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All That (Street) Jazz

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Fotografia: JMPhoto

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All That Jazz

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You’re so vain

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You’re So Vain

Fotografia: JMPhoto

La Mer

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La Mer par Charles Trenet

Fotografia: Nazaré, JMPhoto

So Long, Leonard

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A minha galeria de “living heroes” reduz-se dia a dia. São já poucos os que restam e muitos os que partiram.

So Long, Leonard, R.I.P.

The Crack

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There is a crack in everything (there is a crack in everything)
That’s how the light gets in

(Anthem, Leonard Cohen)

Fotografia: JMPhoto

Jazz

Se a História do Jazz se pudesse reduzir a uma imagem, sempre mais eloquente que quaisquer mil palavras, seria “A Great Day in Harlem

Para além do significado histórico da imagem, regista-se a quase improbabilidade de reunir 57 dos maiores músicos de jazz no mesmo sítio na mesma data. Mas foi isso mesmo que conseguiu Art Kane, um fotógrafo free-lance em serviço para a revista Esquire, na manhã do dia 12 de Agosto de 1958, em frente do número 17 da rua 126, um característico “brownstone” de NY, entre a 5ª Avenida e a Madison, no coração do Harlem.

Kane, imodesta mas justamente, dizia da sua própria fotografia que era “the greatest picture of that era of musicians ever taken.”

A fotografia, que permanece ainda hoje como uma peça importante no estudo da música de jazz, foi a base para um documentário de 1994, “A Great Day in Harlem”, nomeado para os Óscares de 1995, na categoria de melhor documentário.

Esta mesma fotografia tem um papel simbólico no filme “O Terminal” de 2004, realizado por Steven Spielberg, com Tom Hanks no principal papel. Hanks, no papel de Viktor Navorski, um cidadão nacional da Krakhozia, que se vê impedido de entrar nos EUA dada a mudança de regime ocorrida no seu país enquanto viajava. Acontece que a razão fundamental para a visita de Navorski aos EUA era simplesmente completar a colecção de autógrafos que o pai, um apaixonado do jazz, tinha iniciado e perseguido ao longo da vida.

O suporte onde recolhia esses autografos era precisamente a fotografia “A Great Day in Harlem”. Faltava-lhe apenas o de Benny Golson.

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Pianos

Count Basie
Hank Jones
Jimmy Jones
Marian McPartland
Thelonious Monk
Luckey Roberts
Horace Silver
Mary Lou Williams

Trompetes

Red Allen
Roy Eldridge
Emmett Berry
Buck Clayton
Dizzy Gillespie
Art Farmer
Max Kaminsky
Taft Jordan
Rex Stewart
Joe Thomas

Vozes

Jimmy Rushing
Maxine Sullivan

Saxofones

Bud Freeman
Benny Golson
Johnny Griffin
Gigi Gryce
Coleman Hawkins
Hilton Jefferson
Gerry Mulligan
Rudy Powell
Sonny Rollins
Scoville Browne
Sahib Shihab
Ernie Wilkins
Lester Young

Baterias

Art Blakey
Sonny Greer
J.C. Heard
Jo Jones
Gene Krupa
Zutty Singleton
George Wettling

Baixos / Contrabaixos

Milt Hinton
Chubby Jackson
Charles Mingus
Oscar Pettiford
Wilbur Ware

Trombones

Lawrence Brown
Vic Dickenson
Tyree Glenn
Jay C. Higginbotham
Miff Mole

Hoje, sobrevivem apenas Sonny Rollins, Horace Silver, Marian McPartland e Benny Golson.

Jazz + Bossa + Baratos outros

Um blog com belíssimos textos, documentados de forma enciclopédica, sobre o jazz, a bossa nova e os seus criadores maiores, da autoria de Érico Cordeiro, brasileiro de S. Luís do Maranhão.

É, tambem, autor do livro “Confesso que Ouvi”, assim referido pela crítica especializada “o livro enriquece a ainda reduzida bibliografia sobre o jazz em lingua portuguesa. Com um texto conciso e elegante, o autor traça perfis de quase 70 jazzistas, de mestres do genero, como charles mingus, dizzy gillespie e lester young, a instrumentistas menos conhecidos do grande publico, como o saxofonista lucky thompson, o trompetista joe gordon ou a pianista alema jutta hipp”.

Com esta companhia, estou em casa !

Érico descreve-se assim:

Apaixonado por música, literatura, cinema e artes em geral – escrevinhador diletante e jazzófilo amador!!!”

Cá por mim, diletante será, mas apenas pelo gosto evidente que se percebe nas palavras que consagra à(s) música(s) da sua (nossa) predilecção.  Já amador, duvido que o seja, nem como escritor, muito menos como jazzófilo ou bossa-novista.

O estilo e o conteúdo dos textos revelam um conhecedor profundo e erudito e um escritor de rasgo e talento.

As notas bibliográficas, o ambiente criativo, o enquadramento social, o percurso musical, as influências, as pequenas histórias de vida de compositores e interpretes chegam-nos numa escrita clara e escorreita. O trabalho, extremamente completo, de recolha e documentação de cada artigo faz as delicias dos apreciadores.

O último artigo, sobre o grande Johnny Hodges, foi publicado em Julho, mas esperemos que Érico Cordeiro esteja apenas de férias e volte depressa.