Tag Archives: San Francisco

Lucy Hilmer – The Birthday Suits

E voltamos ao mundo maravilhoso da criatividade e ao infindável universo da Fotografia.

Lucy Hilmer fica muito melhor explicada por si própria, não precisa de outras apresentações. Ora vejam:

For 40 years, I’ve photographed myself on my birthday wearing nothing but my white Lollipop underpants, shoes and socks. I made my first Birthday Suit self-portrait in Death Valley, CA in 1974.

Without fail, I’ve faced my camera every April 22nd since then to create a coded history of one woman’s journey through time.

As a girl-child of the 1950s, I came of age before women’s lib, and wanted to buck the stereotypes of a culture that branded me a pretty girl, thin enough to be a fashion model and not much more. Armed with my camera and tripod, I found a way to define myself on my own terms in the most open, vulnerable way I could.

My long-term project will continue for as long as I live. In 2015, I turn 70. I’m currently working on a book & film about my Birthday Suits.

Lucy Hilmer

20140807-115139-42699795.jpg

20140807-115139-42699564.jpg

20140807-115139-42699345.jpg

20140807-115139-42699136.jpg

20140807-115805-43085031.jpg

20140807-115140-42700265.jpg

20140807-115140-42700026.jpg

20140807-121104-43864128.jpg

Lucy Hilmer (b. 1945, Washington, DC) is a San Francisco photographer, poet, and documentary filmmaker. She studied photography with Lisette Model, Larry Sultan, and Tom Baird at UC Extension in the early 1970’s, after working in NYC for Public Television and documentary films. In 1980, she began making TV documentaries with her husband, cinematographer Bob Elfstrom. She is now making books and films based on her multiple, long-term, photographic series-in-time.

Since 1973, the subjects of Hilmer’s autobiographical, B&W portraits and self-portraits have been family and friends. Her work is in the permanent collections of the Bibliotheque Nationale, The Oakland Museum, Peter Palmquist’s Women In Photography International Archive at Beinecke Library, The Indie Photobook Library, and Getty Research Library. Recently, her “Birthday Suits” have been featured in Germany’s fotoMagazin and France’s 6Mois.

Scott McKenzie (1939-2012)

20120821-002940.jpg

20120821-002947.jpg

Chega-se a uma altura da vida em que as referencias que tivemos começam a partir. Em todos os campos, na família, nos amigos, nas artes, no desporto, na sociedade, na musica, no caso na pop/rock, também.

Não só os prematuramente desaparecidos, como aqueles que a roda duvida levou (no meu tempo, Janis Joplin, Jim Morrison, John Lennon, George Harrison, os Gibb, Jerry Garcia, Marc Bolan, John Bonham, Tim e Jeff Buckley, Paul Butterfield, John Cippolina, Ian Curtis, Kurt Cobain, Sandy Denny, Tom Foggerty, Freddie Mercury, Keith Moon, Nico, Jaco Pastorius, Frank Zappa, numa lista imensa), foi agora a vez de Scott McKenzie.

Scott McKenzie nasceu Phillip Blondheim em 1939, em Jacksonville, Florida, onde, por alguma estranha coincidência passei anteontem, véspera da sua morte.

Começou a carreira musical em 1961, num grupo que formou com John Phillips (também já desaparecido), mais tarde líder e mentor dos “The Mamas & The Papa”, cuja formação inicial Scott declinou integrar.

A ligação a John Phillips manteve-se próxima, ao ponto de lhe ter proporcionado o hit que o tornaria mundialmente conhecido e lembrado. Em 1967, John escreveu “San Francisco (Be Sure to Wear Flowers in Your Hair)”, a canção que trouxe Scott ao palco da fama.

20120821-002919.jpg

Foi, para nós os de 50/60, outra das referencias quiméricas, percursoras de Woodstock, que o Portugal de então impedia. De facto, a canção, originalmente escrita para promover o Festival de Monterey de 1967, teve em toda a Europa uma leitura muito mais densa e politizada que a simplicidade da letra poderia fazer prever. Ao ponto de se ter tornado quase o tema da Primavera de Praga, na Checolosvaquia dos idos de 1968.

A Scott McKenzie valeu-lhe a entrada no Olimpo da musica pop e a memória de uma geração.

Deixou-nos uma pagina da nossa história e um recanto da nossa memória. Quantas vezes sonhamos com outros mundos ao som desta canção ?

Descanse em Paz.

20120821-003027.jpg