Tag Archives: Urban

Imagem

Nazaré

JMP_1621.jpg

Exposição na Livraria Barata

Até 30 deste mês de Novembro, estarão 10 imagens minhas expostas na Livraria Barata, em Lisboa.

O título que escolhi, “Are We Human ?”, pretende traduzir um olhar pessoal sobre a fria (des)humanização da arquitectura urbana contemporânea, praticada nas grandes cidades.

Espero que visitem, critiquem e, se possível, gostem.

Obrigado

JMP_4321

JMP_4323

JMP_4325

JMP_4332

Exposição

Are We Human ?

Are_We_Human?

A partir do próximo Domingo, 1 de Novembro, terei um conjunto de imagens expostas na Livraria Barata, na Avenida de Roma, em Lisboa.

Sendo uma incursão por terrenos que não me são habituais, estas fotografias pretendem ser um Olhar sobre a (des)humanização da paisagem urbana contemporânea.

Espero que possam visitar e fico a aguardar as vossas críticas e comentários.

Obrigado

Perpetuum Mobile

Perpetuum Mobile, Life in public transportation é um curioso trabalho de Andrei Weingold e Iulia Pascanu, assim explicado pelos próprios autores –

We sort of see the time that people spend in public transportation like suspended moments in their existences, where action is delayed until their next destination, and all activity is reduced to individual, separate trains of thoughts. However, once in a while, you find yourself in front of the most surprising and candid fragments of life… and in a way, this is what drives us in this quest, the constant looking for something other than ordinary, in one of the most routine and inescapable acts of our everyday life.

É, a meu ver, um nicho estreito de “street photography”, com coerência e consistências notáveis. De facto, o tempo que passamos em transportes (como o próprio significado da palavra transporte implica), públicos ou privados, físicos ou emocionais, são momentos de passagem entre realidades, situações ou estados de espírito. 

A noção de transporte é assim interpretada como que uma ponte suspensa entre realidades ou percepções. O momento onde a acção  anterior se interrompeu e a seguinte não começou, o espaço vazio de acção. E,  na realidade, a todos nós já terá acontecido, nesse lapso de tempo, viajarmos entre a racionalização da acção anterior, a antecipação da próxima ou, tão simplesmente, deixar o espírito vaguear livremente pelo inesperado.

No caso destes fotógrafos, a opção pelo preto e branco acentua o dramatismo das imagens, centrando-as na sua própria essência.